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Quem vai para a outra margem desse rio...

 Quem vai para a outra margem desse rio,

não vai para a outra margem do rio,

esse se expande feito o universo 

que se expande a medida que avanço no espaço,

quanto ao tempo, 

fica a ilusão de que existe

dentro do processo de existir sobre muitas formas e estados.


A consciência transpassa a margem do rio da morte,

e sei que não existe margem para o rio da morte,

o rio da morte e o rio vida se trançam e são a mesma coisa,

de certo modo de olhar,

como uma rua após a outra,

um rio após o outro,

um desaguar no universo

e ser a perpétua existência em estados  e formas distintas. 

A eternidade é o perpétuo desaguar no oceano cósmico,

ser deixado na praia,

ser levado pelo mar. 

A consciência paira sobre tudo, 

feito voz sem corpo, é o som consciente de Ser.

J.Nunes 

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira