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Se faz de Rogada

 Pedi muito sua presença na hora do jantar,

implorei pelo seu amor,

deixei alguns sonhos,

mas você sempre se faz de rogada,

sempre se faz de necessária,

me socorre sempre depois que imploro,

depois que vê lágrimas nos meus olhos,

parece que está sempre me colocando a prova,

parece  que está sempre testando o limite

do meu amor e do meu ciúme. 

Pedi sua presença aqui na cama,

mas você se faz de desentendida,

se faz de rogada.

Me deixei abater por essa avidez de atenção,

você com sua pretensão

conseguiu o que não queria;

pode procurar outro pedestal 

porque não sou o seu devoto fiel,

tenho mais o que fazer,

que morrer ao pé do seu altar.


Cai na real, você não é mais rogada,

você não é necessária, a fila anda

se manda, aproveita e se manca. 


Esquecesse aquela porta que esteve sempre aberta.


Cai na real, você não é mais rogada,

você não é necessária, a fila anda

se manda, aproveita e se manca. 

J.Nunes 

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira