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A pomba Prateada


Veio do céu,
A grande estrela,
A Ave Fênix,
A pomba de luz prateada,
Vieram para entrar por essa janela.

Entrou pela janela um balão
Que devolvi ao céus...
Depois de desenroscá-lo
Dos galhos verdes
E as folhas de um árvore
Que parecia uma Espirradeira.

J.Nunes  

Trabalho, poder, prazer, efemeridade da efemeridade vida e caminho interior

Quatro Amigos

Entre eles o que havia em comum
Era o gosto por filosofia,
Isso  os unia.

Entraram, certo dia
Em uma discussão,
Sobre a efemeridade da vida,
O trabalho, o poder e o prazer .

O primeiro deles
O mais leviano, pessimista e preguiçoso
Desejava o prazer sem precisar de sacrifício,
De valores, poder e auto estima,
O prazer como princípio e fim,
Para isso basta receber o prazer
Com muita hospitalidade
E sem muito amor próprio,
O prazer pode suprir o sentido e a razão de viver,
Porém sentia que a velhice era um peso
Para qualquer estilo de vida
Que alguém pudesse escolher.
Isso fazia com que ele pensasse no espirito.

Um deles, o mais vaidoso e orgulhoso
Via que era necessário muito trabalho
Para alcançar o sucesso e o poder
Para desfrutar do prazer
Com muita elegância, requinte,
Luxo e prazer, com muita auto estima,
Porém sentia que a vida
Era efêmera por isso não conseguia
Ignorar a questão do espirito.

O outro deseja uma vida prazerosa e equilibrada,
Dentro dos princípios cristãos, e valores humanos.
Sua felicidade incluía a  esposa,
Os filhos e os amigos.
Olhava o trabalho com um meio de manter esse prazer
E esse poder.
Quando se descuidava,
Aparecia em sua personalidade
O poder com um meio para atingir o prazer,
Porém não discordava da efemeridade da vida
E que necessitava encontra o caminho interior
E o prazer da alma que o libertasse a escravidão
Do desejo carnal.

O quarto, o mais radical,
Pensava em uma vida dedicada
Especialmente ao caminho interior.
A  vida é efêmera e não pode compensa o sacrifício
Do trabalho e do prazer canal que escraviza.
A única forma de prazer que realmente compensa
E o prazer da alma que tem relação direta
Com a consciência e a eternidade.

A dura missão é encontrar o caminho
Apropriado dentro dessas necessidades efêmeras
E o caminho interior, que é comum a todos.

 J.Nunes  23-04-2017


Velho Homem

Todos os dias morre
Um pouco o velho homem em mim.
Minhas súplicas a Deus
É um pedido de morte do pecado,
Tudo o mais  vem segundo
O seu apreço por minhas obras.

Não quero essa crença
Preguiçosa, negligente e conivente
Moldada segundo esse tempo
E as fraquezas humanas.

A minha fé pede virtude, pureza e perfeição.
Não quero essa crença preguiçosa
Que diz não ser preciso,
Morte do pecado, sacrifício e penitência.

O novo homem se faz
Todos as vezes que o homem velho
Morre um pouco em cada oração,
A cada pedido de morte do pecado.

Os tesouros no céu,
O reino de Deus,
As virtudes da alma
Nascem da morte do pecado,
E da criação do novo homem
Cada vez mais a semelhança de Deus.

J.Nunes



Discípulo

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 (ao mestre)

Nesse caminho
Só posso ser
Mestre ou discípulo,
Sem essas condições
A solidão é devastadora.

Meu mestre me espera 
Além da fronteira da consciência.

J.Nunes 




Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira