Quatro Amigos
Entre eles o que havia em comum
Era o gosto por filosofia,
Isso os unia.
Entraram, certo dia
Em uma discussão,
Sobre a efemeridade da vida,
O trabalho, o poder e o prazer .
O primeiro deles
O mais leviano, pessimista e preguiçoso
Desejava o prazer sem precisar de sacrifício,
De valores, poder e auto estima,
O prazer como princípio e fim,
Para isso basta receber o prazer
Com muita hospitalidade
E sem muito amor próprio,
O prazer pode suprir o sentido e a razão de viver,
Porém sentia que a velhice era um peso
Para qualquer estilo de vida
Que alguém pudesse escolher.
Isso fazia com que ele pensasse no espirito.
Um deles, o mais vaidoso e orgulhoso
Via que era necessário muito trabalho
Para alcançar o sucesso e o poder
Para desfrutar do prazer
Com muita elegância, requinte,
Luxo e prazer, com muita auto estima,
Porém sentia que a vida
Era efêmera por isso não conseguia
Ignorar a questão do espirito.
O outro deseja uma vida prazerosa e equilibrada,
Dentro dos princípios cristãos, e valores humanos.
Sua felicidade incluía a esposa,
Os filhos e os amigos.
Olhava o trabalho com um meio de manter esse prazer
E esse poder.
Quando se descuidava,
Aparecia em sua personalidade
O poder com um meio para atingir o prazer,
Porém não discordava da efemeridade da vida
E que necessitava encontra o caminho interior
E o prazer da alma que o libertasse a escravidão
Do desejo carnal.
O quarto, o mais radical,
Pensava em uma vida dedicada
Especialmente ao caminho interior.
A vida é efêmera e não pode compensa o sacrifício
Do trabalho e do prazer canal que escraviza.
A única forma de prazer que realmente compensa
E o prazer da alma que tem relação direta
Com a consciência e a eternidade.
A dura missão é encontrar o caminho
Apropriado dentro dessas necessidades efêmeras
E o caminho interior, que é comum a todos.
J.Nunes 23-04-2017