A poesia imparcialista foi criada com a intenção
De fazer leitura do
contexto contemporâneo
Para situar o homem contemporâneo
Em um tempo de conflitos entre valores
E estruturas tradicionais,
Com a sociedade do prazer e do desejo,
Que vem impondo suas vontades
Sem limites e sem parâmetros.
A literatura que
retratou esse período que marca
O ápice de um
contexto histórico,
Que colocou o individualismo,
a liberdade exacerbada,
O prazer sexual,
os direitos sexuais,
O consumo, o
entretenimento,
A exploração e a
criação de mercado,
Os direitos das
minorias usadas como palanque político;
Todas essas
questões nascidas na modernidade,
A partir do
individualismo e das liberdades sem parâmetros,
Caiu no
fundamentalismo das liberdades e do individualismo,
Que resultou no
ódio e no desejo de destruição de tudo
Que impedia, ou que tem opinião contraria a essas condutas.
A tolerância que
foi criada e imposta a partir de contratos,
Teses e discursos nervosos, não
pode durar muito tempo.
Um governo desinteressado no palanque das minorias
E mais um contexto masculinizado,
Pode levar ao
conflito direto e a uma reação
Da opinião
reprimida e acuada,
Que resultará em um tempo muito mais violento
E menos hipócrita e demagogo.
A poesia
imparcialista colocou como marco inicial
A chegada de um presidente negro nos Estados Unidos
E de mulheres presidentes em alguns países.
A saída de Barack Obama do Poder em 2017
E a queda da primeira mulher presidente da República do Brasil em
2016
Marcou o fim do contexto retratado pelo Movimento Literário Imparcialismo.
A poesia imparcialista deixou em 2016,
O submundo e o inferno de retratar a modernidade,
Para elevar à poesia imparcialista
A espiritualidade do Caminho da Unidade.
J.Nunes 18-01-2017