Acordo e vejo o que sobrou de vida de ontem
e o que preciso continuar hoje.
Não gosto de teorizações,
não gosto de quem fala contra as religiões,
não gosto de gente que têm verdades para ser ditas,
quem sou eu para dizer qual é propósito da vida;
têm pessoas que vê razão de viver
até em ser corno,
em criar onze cachorros,
e vinte gatos.
A teorização é feito pelo esperto,
que tem gente esperta que entende o jogo
e está disposto a transmiti-lo a muitos seguidores
que encontram razão de viver nessa teorização.
Há mal nisso? Certamente!
Mas quem sou eu para dar outra razão de viver para as pessoas.
Se elas seguissem o senso comum
saberiam que no fundo o que resta é ganhar dinheiro
e alguns momentos de prazer mundano,
regados da boa e velha malandragem dos que sabem ludibriar até o diabo.
Não sou relativista, o fato é que isso de razão de viver
é transcendental demais.
José Nunes Pereira