Caso a sociedade, estrutura como a conhecemos, fosse destruída
ela retornaria feito Ave Fênix a se reestruturar do mesmo modo
a qualquer instante do surgimento de uma nova sociedade.
A nova sociedade se configuraria em um grupo superior no Poder
e um grupo inferior que defende e mantem o Poder, naturalmente,
Por consequência e pela lei de dualidade que é a comprovação da existência;
esse novo Poder teria uma oposição que teria um grupo superior que cobiça o Poder
e essa luta resultaria na força reguladora que faz um certo equilíbrio,
naturalmente, esse grupo de oposição
teria um grupo inferior que o apoia na chegada ao Poder.
Quando o grupo no Poder destrói o equilíbrio desse movimento natural,
Quando o grupo que está no Poder abusa da autoridade
que os grupos inferiores os deram e os mantiveram no Poder;
há uma reação de derrubada e a troca de grupos no comando.
Quando a sociedade degenera e entra no relativismo do Poder
e obriga os indivíduos a obedecer
um Poder ditatorial a sociedade se autodestrói
porque existirá uma oposição reprimida que se negará
viver com os seus valores, sua cultura, seus desejos e sonhos subjugados.
O ser humano nasceu para a individualidade e a coletividade,
portanto a tolerância com as leis
que impedem a manifestação de sua liberdade tem um limite tolerável e bem definido.
Todos os indivíduos são seduzidos pelos marginalizados e livres,
porém, a nossa sensatez e coerência nos permite
perceber que é impossível estruturar uma sociedade de marginalizados
sem que exista grupos estruturados trabalhando para o bem comum,
do qual até mesmo os indivíduos marginalizados dependem.
Dentro dos grupos haverá também aqueles indivíduos
capazes de altruísmo e sacrifício pela coletividade,
esses são necessário porque são capazes de fazer uma revolução
ou manter uma estrutura de Poder.
J.Nunes