O caminho é em silêncio
e no plano de existir consciente.
A vida cotidiana não acompanha
esse plano de existir,
porque a vida do "dia a dia"
segue outras leis e está dentro de outra frequência,
outro plano e outro tempo.
Paralelo a essa vida que é real e prática
há a outra vida que é idealizada
e traz conflitos e frustrações para a vida cotidiana.
O caminho espiritual não pertence
a nem um desses dois caminhos
o caminho espiritual é muito mais dinâmico
e se dá em uma frequência muito superior a vida cotidiana.
A vida prática deve seguir o seu curso normalmente,
porém a atitude diante dela deve ser subjugada ao plano da consciência.
A postura dentro de nossos corpos
deve ser de consciência e força,
essa deve ser a nossa manifestação na vida.
A consciência deve refletir na vida cotidiana
a sabedoria, a paz e o coração tranquilo
de quem compreende o dinamismo
da frequência da vida cotidiana e prática
e do trabalho interior, que está muito além
do que chamamos de realidade.
O trabalho interior está na frequência
de dimensões com tempo, espaço e leis muito diferentes.
Porém tudo se inicia nas vórtices do espírito
e na consciência de cada instante
que se dá no plano cotidiano.
Nesse plano o caminhante não é o caminho,
em outro plano o caminhante é o próprio caminho
como um universo que se expande consciente.
José Nunes