
Carma
Julgamos nossos carmas e consideramos
todos os males como fruto do castigo divino,
porém, de imediato, esses males
são apenas frutos de nossos próprios erros,
ainda não fomos julgados pela Lei de Deus
que é misericordiosa e sempre acrescenta
um tempo para reconhecermos nossas pecados
e acertarmos nossas condutas.
Desse modo julgamos nossas vidas
sobre a balança da justiça:
em um prato o castigo divino
no prato nossos erros e más ações,
sempre recorrentes, e de todos os dias.
Implicamos a Deus tudo de mal que nos acontece,
colocamos sobre os pratos da balança nossos
erros e suas consequências imediatas
como se fosse o carma,
quando ainda se quer fomos jugados.
O mal em nossas vidas,
fruto de nossos erros, são muitos,
porém damos o nome de carma
a tudo de mal que nos acontece,
no entanto, se analisarmos nosso comportamento
no mundo e os nossos defeitos interiores
veremos que muito desse mal é fruto
de defeitos e má conduta.
Sofremos por nossos erros
muito antes de sermos julgados por nossas más ações,
e esse sofrimento não é ainda o preço de nossos erros,
é apenas fruto e consequências desses erros.
Nunes