
Equidade
Igualdade e equidade são os dois pratos da balança.
Não é tão simples assim, precisei de meio caminho
Não é tão simples assim, precisei de meio caminho
Para entender que a vida precisa de equidade,
Para entender que a minha conduta nessa existência
Deve ser equivalente a minha realidade atual.
Não se compreende isso do dia para a noite.
É preciso de meio caminho para entender,
E deixar de bater-se contra as paredes.
Para o caminho é preciso unidade,
Qualquer desvio é um descaminho.
Até o meio do caminho, por apego,
Adiei a morte do vício e do erro.
Agora compreendo que um erro bajulado,
Compromete todo o caminho.
Quem somos e quem vivenciamos
Não encontra equidade, não são equivalentes...
Vivemos a vida como personagens de um filme,
De uma peça de teatro, de um livro...
Sobra em nós características que não cabem na vida:
Segredos, vidas paralelas, vícios, conflitos interiores, fracassos...
O maior desafio da vida
É sermos equivalentes com a nossa realidade,
Abandonar as encenações de personagens;
A vida paralela e os vícios,
Que são sempre escapismos,
Ou encenações do reflexo do que somos.
Não vivemos esses vícios às claras na vida real, prática e equivalente,
Estão sempre ocultos dentro da vida paralela.
O conflito entre o que somos e a nossa condição real
É comum a todas as pessoas;
Não é exclusividade de quem vive esses conflitos no campo da sexualidade.
Há muitos outros conflitos e características
Que não se encaixam com a vida prática e real de cada pessoa.
São conflitos que parecem ter vindo de vidas passadas,
Que agora devem ser deixados
Para que possamos viver a presente existência com equidade.
Nunes