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O Jarro de Pandora



O Jarro de Pandora 

Todo mundo

Pensa que eu sou Jarro
Ou Caixa de Pandora
E me pedem para guardar segredos,
O segredo é seu!
Guarde-o, você.

Eu até morreria por um segredo;

Eu já os guardo
Ao pé do altar,
No caminho de um mistério,
Uma unidade, uma intimidade
Entre mim e Deus.

Não derrame o  Jarro de Pandora.


O circo pega fogo!

A sociedade do entretenimento,
Do sexo fácil,
Do prazer,
E do espetáculo
É um circo que pega fogo...
O público é insano,
Está cada dia mais difícil impressioná-lo.

A degradação humana

É mutante como um vírus
Que se adapta à condição,
E precisa avançar,  insaciavelmente,
Em sua marcha degradante.

A essa prisão do vício e do desejo

Colocamos o nome de liberdade!
Por esse conceito de "liberdade"
Caminhamos toda à modernidade.

A mente é uma Caixa de Pandora

Com todas as desgraças do mundo
Que sai quando abrimos a boca
Para fazer um discurso relativista
E cheio de ódio...

Na vitrine o luxo e o status;

No estádio de futebol,
No discurso político e social
O ódio, o veneno e o esgoto
Para os meus fracassos.

Na caixa de Pandora

Só ficou a esperança
De um novo tempo
Que será uma tomada de nova consciência,
Precisamos de uma nova palavra
Para nos orientar rumo a outro tempo.
Essa palavra pode ser Imparcialidade.

Nunes 

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira