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Por que me consolas!?




Por que me consolas!?

Mãe de Deus,
Mãe do mundo,
Nos momentos de dor;
De tua grandeza não se importa
Que eu te chame de minha mamãe!

Se tu és Mãe de Deus
Tu és também Mãe do Mundo,
Mas eu não compreendo porque tu vens ao meu encontro,
Por que consolas os pequeninos e insignificantes
Que nada tem a oferecer ao mundo!
Por que me consolas e  me olhas com olhos amorosos!

Eu que sou um filho mal agradecido,
Eu que nada tenho a oferecer,
Eu que te esqueço por um pensamento tolo,
Eu que te deixo pelos prazeres do mundo,
Eu que te abandonei por outras mulheres;
Mas eu também vi seus olhos amorosos em uma mulher,
Eu que te esqueço do altar,
Eu que sempre te esqueci e te troquei por qualquer tolice;
Por que ainda olhas para mim...
Que importância tem que eu me perca,
Quantas semente se perdem e não dão frutos?
Por que desces de tua grandeza de Mãe de Deus e Mãe do Mundo
Para consolar um miserável sem importância como eu; 
Tu só pode ser Mãe.
Minha mamãezinha!


Nunes   


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Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira