Roubei as asas da poesia
Que me levou para as montanhas solitárias,
Para os quartos e salas presunçosas,
As encenações teatrais dos gestos,
E para a vida de velho amargo
Rabugento com o fracasso.
Roubei as asas da poesia
Com suas asas caminho
Dentro dessa multidão,
Igual criança, vejo fantasmas,
Indiferente com as concepções
Dos homens inteligentes.
Roubei as asas da poesia
E com ela caminho entre os átomos,
E pairo sobre as águas,
Ela é o espirito de Deus.
Ando sem fronteiras e paredes
Caminho de mãos dadas
Com o espirito universal.
Não tenho linha de pensamento
Caminho por aqui, ali e acolá
Como se caminhasse
Entre as paisagens no caminho.
O essencialismo surgirá
Dentro do caos e do baile teórico
Igual a uma criança displicente,
Alegre e de espirito leve.
Obedeço e compreendo a lei
Igual ao menino
Quando a mãe diz:
_Não pode!
Talvez paira sobre essas asas
E esses pés descalços a alma do poeta
Ismael Nery.
Nunes
Que me levou para as montanhas solitárias,
Para os quartos e salas presunçosas,
As encenações teatrais dos gestos,
E para a vida de velho amargo
Rabugento com o fracasso.
Roubei as asas da poesia
Com suas asas caminho
Dentro dessa multidão,
Igual criança, vejo fantasmas,
Indiferente com as concepções
Dos homens inteligentes.
Roubei as asas da poesia
E com ela caminho entre os átomos,
E pairo sobre as águas,
Ela é o espirito de Deus.
Ando sem fronteiras e paredes
Caminho de mãos dadas
Com o espirito universal.
Não tenho linha de pensamento
Caminho por aqui, ali e acolá
Como se caminhasse
Entre as paisagens no caminho.
O essencialismo surgirá
Dentro do caos e do baile teórico
Igual a uma criança displicente,
Alegre e de espirito leve.
Obedeço e compreendo a lei
Igual ao menino
Quando a mãe diz:
_Não pode!
Talvez paira sobre essas asas
E esses pés descalços a alma do poeta
Ismael Nery.
Nunes