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Canção Boiadeira

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Canção Boiadeira 

A chuva trouxe de volta as garças boiadeiras,
A cheia no Rio da Prata,
O atoleiro na estrada
E ainda levou a ponte que me leva
A casa onde meu bem morava.
Tudo parece voltar, menos o meu amor,
Esse foi para nunca mais...
Voltar para mim.

Outra vez nas janelas
Encostadas nas estradas
As moças voltam a sonhar acordadas.

Voltam as flores de maio esquecidas nas varandas,
E as floradas de ipê.
Tudo parece voltar, menos o meu amor,
Esse foi para nunca mais...
Voltar para mim.

A noite vem chegando feito gato manso,
A noite vem trazendo o luar
Para alumiar o nosso chão, e a nossa madrugada;
Vai deixar o orvalho em nossa cama de capim.
Tudo parece voltar,  menos o meu amor,
Esse foi para nunca mais...
Voltar para mim.

Voltam os vaqueiros, os caixeiros viajantes
E os barcos que um dia morrem na praia.
Voltam as estações, os pássaros migrantes,
As dores e as lembranças do meu bem,
Tudo parece voltar, menos o meu amor,
Esse foi para nunca mais...
Voltar para mim.


Esse rio que nasce lá na Serra do Ichó
Passa e me entristece tanto...
Ele vive me dizendo
Que tem coisas na vida que só vai.

Feito correnteza de rio que não cessa de ir embora,
O meu amor se perdeu no mundo,
Feito às águas desse rio que deságuam no mar.

Ela no meu coração é esse rio
Que sempre vai e sempre está aqui...

Nunes 

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira