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A Cabeça do Dragão




Cauda do Dragão:
O caminho era outro...
Eu vinha solto ao vento,
Por estradas, desvios e bifurcações,
Nas palavras nem um compromisso,
O sorriso também era fácil,
A conversa era fútil,
Frouxo e instável na moral,
O amor era sem compromisso,
Todo o lugar era porto de partida,
Não havia com quem me preocupar,
E nem quem comigo se preocupasse.
Forasteiro em todas as cidades,
Pronto para amar
E deixar quando me sentia preso,
Viciado em tudo que faz esquecer,
Solta, relaxa e descontrai ainda mais.

Cabeça do Dragão,
Senhor do Tempo na casa do Verbo,
Senhor dos Mares na casa da morte;
O caminho agora é reto,
Sou sério com as palavras,
Sem falas tolas e vazias,
Me importa cumprir com o que foi tido,
O que digo e faço tem que ter alvo,
Feito a fecha do Centauro,
O que penso e sinto tem filtro,
Não me deixo solto nos pensamentos,
O compromisso fala mais alto que o amor,
O compromisso é mais forte que a emoção,
O verbo é  sagrado
E o tempo tem que ser fértil.

José Nunes Pereira











Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira