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Ilícito

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ILÍCITO

Não precisava vir mais,
Chegou muito tarde...
Me deixou esperando a juventude inteira,
Veio quando eu já tinha me conformado
Com essas ruas e essa gente perdida 
Em drogas e toda forma de promiscuidade...
Veio proibido como coisa ilícita.

O amor chegou prometendo o paraíso perdido,
O sentimento romântico, belo e nobre.
Veio quando eu devia suportar
Todo o peso da vida em meus ombros.
Veio só para mostrar à felicidade perdida,
Veio exibir a beleza do amor verdadeiro.

Veio tão real, mas impalpável feito miragem.
Essa tristeza,  e a dor causada 
Por um amor inatingível
Me faz afundar ainda mais
Nesse viela de gente devassa, 
De viciados e perdidos nos infernos da mente.

Veio prometer o que eu não posso aceitar,
Quanto mais o amor machuca
Mais eu me afundo essas ruelas.
Eu espero que esse amor
Me mostre à saída,
Me abra uma porta para que eu possa
Resgatar-me desses bares 
E lugares de gente depravada, suja
E escravizada pelos desejos.

José Nunes Pereira 

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira