
Atravessei a rua louca e moderna,
Desse tempo de tantos objetos e coisas artificiais
Que não sabemos mais o que é o mundo natural;
Coisas como a escuridão da noite e os vaga-lumes no quintal.
Gosto da luz do dia, e gosto mais ainda da escuridão da noite,
Quando as portas dos céus e dos mistérios se abrem.
Atravessei essa rua
E li em um panfleto essa frase,
Vi um rosto, mas não sei a autoria:
"Seja tu a luz de tua própria consciência."
J.Nunes