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A Sarça

No caminho a via cruz,
Em minhas mãos pregos e espinhos
Da árvore  Sarça, o  espinheiro,
Tive que passar por seus galhos, 
Minhas boca, mãos e em meu corpo
O sofrimento e o sangue  do Cordeiro de Deus,
As feridas provocadas pela árvore  de espinhos.
Sofrimento com alegria e amor. 

O diabo se veste de fêmea tentadora,
A consciência do Ser
E de pertencer à fraternidade
E a vontade de estar morto para o pecado,
Me dá força e poder
Para fulminar o diabo tentador,
As roupas são esvaziadas
Em cima no leito de pecado,
A fêmea diabólica evapora 
Com a pronúncia do verbo
E as conjurações em nome do Sangue do Cristo.

Um velho de aparência respeitável,
Me chama pelo nome,
Sou cortês com o elegante senhor,
Que me cumprimenta,
Nota que esse Senhor tem uma força um desproporcional a sua idade
E um cão de pequeno porte está aos seus pés,
O cão não simpatiza com minha pessoa,
Desconfio  que estou sendo simpático
Com outro demônio,
O verbo e o poder do Sangue do Cristo,
O diabo velho cai morto feito um animal repugnantemente.

Outros senhores entrar na cena:
_ Dizendo ele voltou...
Me retiro enquanto outro me chama pelo nome e diz
que eu havia esquecido um instrumento azul e de sopro...
Respondo que eu não trazia antes qualquer instrumento,
Ele diz para seus companheiros que entregaria a um sujeito asiático.

J.Nunes             

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira