Sino dos ventos
Na madruga o latido de cães
E o som do sino
dos ventos;
Trago dos sonhos para a meditação
E para a poesia, os
túmulos,
Os cemitérios
E a simbologia da
morte.
A minha filosofia de vida
É o esquecimento
e a vingança da vida...
Me agarro à consciência de existir
Sem essas memórias e esse intelecto.
O esquecimento destrói
Tudo
que somos
Quando não temos
À
consciência de existir
Muito além
Dessa efemeridade do intelecto ...
A vida nos deixa correr solto...,
Logo depois das ilusões
Do
intelecto e do materialismo,
A vida nos espera
Para se
vingar. E se vinga!