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Caçada Interior

Hora da Morte

Hoje eu não acordei para a vida cotidiana
Hoje eu acordei para a morte cotidiana;
Acordei para a vida interior.

Hoje eu não adormeci o corpo
Para sonhar fantasias subconscientes;
Adormeci o corpo para acordar a alma.

Repudio a santidade,
Repudio a pureza superficial e ensaiada.
Me vejo com toda a sujeira assentada
No fundo do meu interior.

Hoje eu vim para a vida,
E vim armado
Com espada, lança e tochas de fogo...
Hoje eu vim para a vida 
Para matar o que sou.

Numa caçada interior
Me procuro feito camponeses armados e corajosos
Procuram a besta que assombrou a aldeia.

Hoje eu vim para a vida, assassino e suicida.
É preciso coragem para se despregar da ilusão de ser.

Saturnino Queiros

J.Nunez  

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira