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A psicologia gnóstica na poesia Imparcialista

O Menino assustado

Arranquei pelos cabelos
O menino assustado.
Arranquei pelo baixo ventre
E fulminei o garotinho alarmado...

Matei o garoto que não aprendeu a dizer que se dane...
Matei sem piedade aquele menino bobo querendo sua aprovação.
Matei sem piedade aquele menino que se escondia,
Atrás da impressão de humildade,
O orgulho e a vaidade...
Matei aquele menino gestado por minha mãe...
E alimento por mim com todos os medos.

O menino esperava aprovações,
Porém, morria de medo se ser querido,
 E ter sua liberdade tolhida.

Esse menino foi morto em mim...   
Nasceu um homem no lugar do garotinho assustado;
Um homem elegante e corajoso diante da afronta...
Um homem que vê muito além dos momentos 
De aprovação, reprovação ou afrontas...
Para esse homem o que importa é o que está  além do tempo...

Murilo Santiago
J.Nunez

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira