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Poesias Imparcialistas esotéricas


Cadáver e flores

Sou um andarilho do caminho interior,
Sou um mendigo que compreendeu as palavras do mestre:
“às vezes, quando pensamos que vamos muito bem, resulta que vamos muito mal.
Compreendi a moral do filosofo Nietzsche.
Agora, onde posso aquecer e alimentar minha alma sedenta de Deus,
Meu amor pelo próximo e pelo caminho da cruz:
Nas orações em silêncio,
Nos momentos de solidão,
Nos livros que vão muito além da vida, da morte e das palavras escritas,
Nos versos de um poema dedicado ao coração sedento de Deus,
No fervor de uma música que eleva o espírito,
Na irmandade que não conheço,
Na religião onde não me acolho...
Nas palavras dos mestres...
No silêncio de quem compreendeu o mundo e o abandonou,
Na imparcialidade comigo mesmo,
Nas virtudes que engana, ornamenta e escondem a realidade interior...
Na santidade que esconde à podridão, como as flores sobre cadáveres.
Descobri quem sou sem ornamentos das virtudes,
Confessei a mim mesmo que sou eu
Sem a moral que encobre o homem de si mesmo.
Não há erro algum em ser moral;
Não podemos é sentir que somos os ornamentos,
O cadáver não é as flores que o encobre...

Salomão Alcantra
J.Nunez

Conceito de Imparcialidade na Literatura Imparcialista

Conceito de Imparcialidade na literatura Imparcialista : Literatura brasileira